MODELO CAÓRDICO
Esta é uma forma de entender sistemas, seja um ser vivo, a psique humana ou uma estrutura social (empresa, comunidade ou sociedade), e também como a variação ao longo do espectro do caos e da ordem influencia os acontecimentos e os resultados. O caminho caórdico também representa uma inspiradora prática de liderança.
Chamos: O extremo do agressivo do caos, dominado pelo ambiente destrutivo e o desmantelamento das estruturas e da organização.
Caos: O espaço criativo da incerteza, onde acontecimentos espontâneos, o improviso e o imprevisível ocorrem. Excelente lugar para o surgimento do novo. Porém, a falta de pragmatismo impede que haja continuidade e concretização de ações e planos, tornando difícil a estabilidade de formas.
Ordem: O espaço regular da previsibilidade, onde os padrões se repetem. Ótimo para ações práticas, mas o excesso de rigidez pode podar a imaginação e impedir a fertilidade.
Controle: O extremo dominador da ordem, no qual a imposição forçada de conceitos e vontades pré-determinadas paralisa toda a inovação. O espaço mecanizado resultante sufoca a vida. O controle é o paradigma dominante na sociedade atual.
Também é importante entendermos as intersecções entre os diferentes espaços de organização:
Os Passos Caórdico
Existem passos estratégicos e claros quando seguimos no caminho Caórdico. Esses passos são uma maneira de trazer estrutura suficiente, ou ordem dentro do caos, para nos manter caminhando em frente no caminho caórdico. Eles nos permitem progredir gradualmente dando mais forma para nossos projetos ou organizações à medida que progredimos. Esses passos podem ser usados como uma ferramenta de planejamento e nos ajudam a entender o que estamos descobrindo sobre uma organização, comunidade ou iniciativa. No entanto, estes passos não têm um começo consistente e definido. Por exemplo, você (ou aqueles com quem trabalha) pode começar com um conceito, com falta de clareza da necessidade ou do propósito.
Outra forma de pensar isso é como facetas, lados de uma pedra preciosa. Cada faceta ilumina esta pedra preciosa.
O processo caórdico é uma movimentação contínua, cada passo integrando e incluindo o anterior. Ele é um processo interativo e não linear – sendo alimentado por uma contínua colheita e ciclo de retroalimentação (feed-back). Uma vez que você definiu os princípios, você checa novamente se eles apóiam o propósito – e assim por diante. O proceso nos permite permanecer em reflexão e prática.
Esta é uma forma de entender sistemas, seja um ser vivo, a psique humana ou uma estrutura social (empresa, comunidade ou sociedade), e também como a variação ao longo do espectro do caos e da ordem influencia os acontecimentos e os resultados. O caminho caórdico também representa uma inspiradora prática de liderança.
Chamos: O extremo do agressivo do caos, dominado pelo ambiente destrutivo e o desmantelamento das estruturas e da organização.
Caos: O espaço criativo da incerteza, onde acontecimentos espontâneos, o improviso e o imprevisível ocorrem. Excelente lugar para o surgimento do novo. Porém, a falta de pragmatismo impede que haja continuidade e concretização de ações e planos, tornando difícil a estabilidade de formas.
Ordem: O espaço regular da previsibilidade, onde os padrões se repetem. Ótimo para ações práticas, mas o excesso de rigidez pode podar a imaginação e impedir a fertilidade.
Controle: O extremo dominador da ordem, no qual a imposição forçada de conceitos e vontades pré-determinadas paralisa toda a inovação. O espaço mecanizado resultante sufoca a vida. O controle é o paradigma dominante na sociedade atual.
Também é importante entendermos as intersecções entre os diferentes espaços de organização:
- Ordem-Controle: Essa intersecção é comum nos atuais sistemas sociais, com frequente extrapolação para o controle. Em tempos de estabilidade, é um caminho seguro para se seguir, oferecendo previsibilidade e "mais do mesmo". Ótima opção para se manter o status-quo, porém, na presença de incerteza e necessidade de inovação, o apego cego a esse caminho pode ser extremamente ineficiente e gerar frustração, paralisando a criação.
- Caos-Ordem, o Caórdico: O princípio de organização fundamental da natureza e da evolução. Ótimo para fomentar inovação. Quando há caos e ordem simultaneamente, na medida certa, a auto-organização ocorre. Os sentimentos que encontramos no caminho caórdico frequentemente são a ansiedade, o medo e a insegurança, tanto pessoalmente quanto em grupos. Quando reconhecemos estes sentimentos como nossos amigos (permitindo que continuemos nesse caminho), impressionantes e imprevisíveis resultados surgem espontaneamente, internamente e na interação coletiva. A alegria da descoberta e da criação é uma consequência natural quando temos a coragem de atravessar o caórdico. A transição do controle para o caórdico é o movimento iminente da nossa cultura global atual.
Os Passos Caórdico
- Caos-Chamos: E nesta interseção, o que podemos enxergar? Existe valor aqui?
Existem passos estratégicos e claros quando seguimos no caminho Caórdico. Esses passos são uma maneira de trazer estrutura suficiente, ou ordem dentro do caos, para nos manter caminhando em frente no caminho caórdico. Eles nos permitem progredir gradualmente dando mais forma para nossos projetos ou organizações à medida que progredimos. Esses passos podem ser usados como uma ferramenta de planejamento e nos ajudam a entender o que estamos descobrindo sobre uma organização, comunidade ou iniciativa. No entanto, estes passos não têm um começo consistente e definido. Por exemplo, você (ou aqueles com quem trabalha) pode começar com um conceito, com falta de clareza da necessidade ou do propósito.
Outra forma de pensar isso é como facetas, lados de uma pedra preciosa. Cada faceta ilumina esta pedra preciosa.
O processo caórdico é uma movimentação contínua, cada passo integrando e incluindo o anterior. Ele é um processo interativo e não linear – sendo alimentado por uma contínua colheita e ciclo de retroalimentação (feed-back). Uma vez que você definiu os princípios, você checa novamente se eles apóiam o propósito – e assim por diante. O proceso nos permite permanecer em reflexão e prática.
- Necessidade (pergunta significativa coletiva): Toda ação efetiva deve partir de uma necessidade efetiva. Que necessidade real buscamos satisfazer? Importante aqui é que a necessidade seja identificada de forma coletiva, para evitar que objetivos pessoais sejam impostos a um grupo. Onde está a intersecção entre a minha necessidade e a necessidade do mundo?
- Propósito (objetivo digno): Para atender à necessidade, o primeiro passo é definir o propósito da comunidade com clareza e profunda convicção. Esta afirmação, de fácil compreensão comum, identifica e interliga os membros da comunidade como um objetivo digno de ser perseguido. Comumente pode ser expresso em uma frase. A pergunta que inspira é: "Se alcançarmos esse propósito, nossa vida terá significado?".
- Princípios (de cooperação): O conjunto de princípios, com as mesmas características do propósito (claro, convicto, compreensível), guia os envolvidos na busca pelo propósito. O seu conteúdo ético e moral requer um envolvimento dos indivíduos íntegros, não apenas do intelecto. Dê preferência ao descritivo ao invés do prescritivo e procure princípios que se iluminem mutuamente. Visto como um todo, o propósito e os princípios formam o corpo de crenças que unirá a comunidade e guiará decisões e ações.
- Pessoas (stakeholders, comunidade, companheiros - confiança mútua): Com clareza de propósito e princípios, identificamos todos os envolvidos e afetados, os participantes cujas necessidades, interesses e perspectivas devem ser levados em conta ao conceber (ou reconceber) a organização. Esta é a oportunidade de assegurar que todos os indivíduos e grupos interessados foram considerados e envolvidos quando o novo conceito organizacional é perseguido.
- Conceito (organizacional): Após identificar todos os envolvidos, buscamos e definimos de forma criativa e desinibida um conceito geral da organização. À luz do propósito e dos princípios, buscamos estruturas organizacionais inovadoras nas quais possamos confiar como justas, equitativas e efetivas. Além disso, busca-se respeito a todos os participantes, em relação a todas as práticas com as quais podem se envolver. Frequentemente descobrimos que nenhuma forma de organização existente atende a isso e algo novo tem que ser concebido.
- Crenças (limitadoras): Ao criarmos um conceito organizacional inovador, normalmente esbarramos em crenças limitadoras. Quais são estas crenças? Isto é impossível, as leis não permitem, ninguém fez antes, isso não funciona... Listar e identificar claramente esses limites nos ajuda a encontrar formas de transcendê-los, ou nos mostra que é necessário redesenhar o conceito de organização.
- Estrutura (estatutos, contratos, escritórios): Assim que o conceito organizacional estiver claro e tivermos lidado com as crenças limitadoras, os detalhes da estrutura organizacional são expressos. Esta constituição formal deve incorporar com precisão a substância dos passos anteriores. Ela irá incorporar o propósito, os princípios e o conceito, especificar os direitos, obrigações e relação de todas as pessoas envolvidas, e eventualmente (se necessário) estabelecer a organização como uma entidade legal (ou um conjunto de entidades), através de estatutos e regimentos ou documentos similares.
- Práticas (ação, produtos, serviços): Com clareza de propósito e princípios compartilhados, os participantes certos, um conceito efetivo e uma clara estrutura, práticas e ações irão se desenvolver naturalmente de forma focada e efetiva. Elas irão combinar de forma harmoniosa a cooperação e a competição em uma organização transcendente em que todos confiam. O propósito é então realizado muito além das expectativas originais, em um sistema auto-organizado e autogovernado, capaz de aprender e evoluir continuamente.